Desde o passado dia 7, Copenhaga está no centro do mundo. Numa tentativa para 'salvar o planeta', com a condição de 'promover o desenvolvimento'.
Equação difícil. Pelas variáveis em jogo, em Copenhaga estão cientistas, defendendo as suas teses sobre a correlação entre as emissões de CO2 e o aquecimento da Terra. Ambientalistas e ONG. Mestres do lóbi, pressionando negócios. Políticos esperançados em medidas que, tal como sucedeu com os caminhos-de-ferro, automóvel, avião, internet e telecomunicações, sejam a base de uma sustentada recuperação da economia. Jornalistas, explorando a esgrima entre as partes em confronto. Polícias com fartura para proteger os 15.000 participantes e acompanhantes.
O tema climate change está relacionado com as consequências geradas pelo aquecimento global. Terras submersas pelos oceanos. Desertos a crescer. Secas. Cheias. Temporais. Espécies em extinção. Doenças. Fome. Guerras. Tudo isto se o homem não arredar caminho do estilo de vida que os países avançados criaram. Sendo indiscutível a humanidade ter a obrigação de aproveitar a água, o vento, o sol, as ondas e as marés, a salvação do planeta é mais complexa do que a problemática da energia.
A população humana continua a crescer. A esperança de vida também. Os cidadãos dos países avançados afogaram a atmosfera com CO2 para gerarem um estilo de vida, baseado no consumismo desenfreado, no conforto e na geração de fabulosos lucros com a transferência da produção de bens, quantos totalmente inúteis, para os países em desenvolvimento, beneficiando dos custos da mão-de-obra.... ver mais em www.expresso.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário