Quem triunfou e perdeu na discussão
Esta cimeira permitiu perceber algumas alterações no equilíbrio estratégico mundial. O carisma de Barack Obama já não faz milagres e a China assumiu um papel de liderança que coloca Pequim quase a par de Washington. Os europeus apareceram unidos, mas colocaram a fasquia demasiado alta. Salvou-se o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, o que mais trabalhou para que houvesse consenso em Copenhaga. O Brasil também surgiu com ambições e é hoje muito mais do que uma potência regional. As negociações foram duras e os resultados magros, mas os grandes derrotados são os radicais ambientalistas, que pareceram pouco construtivos e ainda menos pragmáticos.
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